O vento a bater nos cabelos, na face e nas roupas largas...
Foi esta a sensação que me assaltou o pensamento quando reflectia acerca da vida...
Se a alma é o sentimento será que retém os estímulos que sentimos do exterior?
Esse vento que me tocou, que passou por mim e me abalou...
Essa maravilhosa sensação que, quando fecho os olhos, me inunda e me confunde... essa recordação que quando e relembro.
São estes os momentos que quero guardar sempre comigo, aqueles que por muito que se repitam, nem sempre lhes damos atenção...
E, se de repente, deixássemos de poder sentir o vento bater-nos na face?
quinta-feira, janeiro 22, 2009
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Pessoas às cores

Há dias estava a ter uma conversa com uma amigo meu e dei por mim a definir as pessoas pelas cores que eleas representam para mim. Foi então que começamos a ver que as pessoas medem-se pela quantidade de cores que podem transmitir.
Há pessoas que pautam por serem a duas cores, preto e branco... outras que representam uma erscala de cinza... mas existem as que são vermelhas, transmitem energia... outras são amarelas, sempre no mesmo tom... e depois temos agradáveis surpresas... temos pessoas que são um verdadeiro arco-iris, pessoas que mais parecem uma paleta de cores... Sobre essam podia escrever sem parar tantas são as suas actividades, motivações, sorrisos, palavras e sentimentos.
É realmente incrivel como captamos as cores de cada pessoa, é como se reflectissem a luz do sol nos diferentes espectros que a alma consegue filtrar...
Dada a infinidade de combinações de cores e tonalidades temos a diversidade de pessoas existentes neste mundo...
domingo, janeiro 18, 2009
Se tu viesses ver-me
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Porque perguntas?
Sim.... é verdade que sou daquelas pessoas que das coisas mais simples faço grandes redacções e consigo complicar até a pureza das águas limpidas de um riacho a correr...
Talvez por complicar demasiado as coisas tenha tendência a não dar respostas simples, directas e irredutiveis...
Mas a veradde é que nem sempre as perguntas que me fazes são fáceis de responder-te.
Dou por mim a perguntar-me constantemente:
- Porque perguntas tanto?
Eu, como se não houvesse amanhã, respondo como sei, da forma que, no meu coração e na minha razão, me parece uma resposta simples...
Mas se perguntas tanto porque razão não pergunto eu também? Principalmente porque eu tenho muitas curiosidades a teu respeito. Acontece que de cada vez que te oiço perco-me nos meus e nos teus pensamentos, sem deixar espaço para me lembrar das minhas curiosidades.
Simplesmente porque quero deixar fluir os teus pensamentos e as tuas palavras sem filtros ou indicações, quero que as nossas conversas se orientem pelos caminhos dos nossos sentimentos...
Um dia ainda irei conseguir desfazer as minhas dúvidas e curiosidades. Até lá continua a perguntar...
Talvez por complicar demasiado as coisas tenha tendência a não dar respostas simples, directas e irredutiveis...
Mas a veradde é que nem sempre as perguntas que me fazes são fáceis de responder-te.
Dou por mim a perguntar-me constantemente:
- Porque perguntas tanto?
Eu, como se não houvesse amanhã, respondo como sei, da forma que, no meu coração e na minha razão, me parece uma resposta simples...
Mas se perguntas tanto porque razão não pergunto eu também? Principalmente porque eu tenho muitas curiosidades a teu respeito. Acontece que de cada vez que te oiço perco-me nos meus e nos teus pensamentos, sem deixar espaço para me lembrar das minhas curiosidades.
Simplesmente porque quero deixar fluir os teus pensamentos e as tuas palavras sem filtros ou indicações, quero que as nossas conversas se orientem pelos caminhos dos nossos sentimentos...
Um dia ainda irei conseguir desfazer as minhas dúvidas e curiosidades. Até lá continua a perguntar...
O que penso quando te oiço
Quantas vezes estamos a falar com aquela pessoa especial e damos por nós a ter pensamentos egoistas?!
Será isso mau? Até que ponto conseguimos estar a ouvir essa pessoa e conseguimos focar toda a nossa atenção no conteúdo da conversa que ouvimos?
Não sei como acontece convosco. Comigo acontece frequentemente de estar a ouvir alguém e a perguntar-me:
- o que será leva esta pessoa a dizer isto?
- "ele" hoje está especialmente belo...
- onde terá "ele" comprado aquela camisa?
Ou então:
- Será que é agora que "ele" me vai dizer que quer partilhar muitos outros momentos comigo?
- Que vontade que eu tenho de "o" abraçar...
Na ultima conversa que tive com "ele" dei por mim a ter muitos destes pensamentos... e vou confessar que não sei se valeu a pena...
Depois de volvido algum tempo da nossa conversa dei por mim a rever as suas palavras e a reparar que existiram muitas entrelinhas que não soube aproveitar.
Agora culpo-me... talvez se tivesse reparado na altura agora não estaria com a dúvida que me assola corpo e mente.
Será que estás a pensar que eu não respondi porque não queria?!
Se pensas isso nada posso fazer agora para desfazer o mal entendido, o que espero é que um dia consigas ler um pouco destas palavras que escrevo e que compreendas que tudo não passam de mal entendidos...
tem uma noite feliz*
Será isso mau? Até que ponto conseguimos estar a ouvir essa pessoa e conseguimos focar toda a nossa atenção no conteúdo da conversa que ouvimos?
Não sei como acontece convosco. Comigo acontece frequentemente de estar a ouvir alguém e a perguntar-me:
- o que será leva esta pessoa a dizer isto?
- "ele" hoje está especialmente belo...
- onde terá "ele" comprado aquela camisa?
Ou então:
- Será que é agora que "ele" me vai dizer que quer partilhar muitos outros momentos comigo?
- Que vontade que eu tenho de "o" abraçar...
Na ultima conversa que tive com "ele" dei por mim a ter muitos destes pensamentos... e vou confessar que não sei se valeu a pena...
Depois de volvido algum tempo da nossa conversa dei por mim a rever as suas palavras e a reparar que existiram muitas entrelinhas que não soube aproveitar.
Agora culpo-me... talvez se tivesse reparado na altura agora não estaria com a dúvida que me assola corpo e mente.
Será que estás a pensar que eu não respondi porque não queria?!
Se pensas isso nada posso fazer agora para desfazer o mal entendido, o que espero é que um dia consigas ler um pouco destas palavras que escrevo e que compreendas que tudo não passam de mal entendidos...
tem uma noite feliz*
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