Meus pequenos sorrisos

Sorrisos...
Quanto sorrimos num dia?
Podemos medir a felicidade pelo número de sorrisos que fazemos?
Não será o sorriso o melhor indicador da felicidade?
De todas as expessões que podemos fingir o sorriso é aquela que nos faz lembrar o quão dificil é enganar e viver algo que não é verdadeiro.

Sorrir... sorrir muito, sorrir pouco, sorrir continuamente, simplesmente sorrir.

Quando se olha uma criança a sorrir alguém consegue ficar indiferente?

Sorrir porque sim!

Dias...

A vida reserva-nos surpresas fantásticas...

Locais ainda inexporados, sentimentos que nunca sentimos antes, sons que ainda desconheciamos e pessoas cuja sua existência era ignorada por nós.

Cada dia é algo inexplicável, um momento que deve ser vivido saboreando os texturas e os sabores requintados como se fosse um prato de comida após a privação de comer de vários dias...

A vida é repleta de miragens, breves vislumbres de sol por entre as folhagens densas de uma floresta tropical.

Viver, saborear, ouvir e sentir, cada momento é fantástico...

Lugares mágicos

A minha vida é repleta de viagens, de olhares, de sons, cheiros e sensações fantásticas. Quando fecho os olhos revivo os momentos que fazem de mim quem sou, que dão côr ao meu ser, que me levam a percorrer caminhos onde de outra forma seria impossivel caminhar...

Como recordo os pormenores de lugares incriveis que me transportam para dimensões que me fazem levitar e sentir a vida!

O Armagedão

Ela estava sentada numa pedra à beira rio quando a assolou um pensamento... E se não tivesse mais valia nenhuma para oferecer ao mundo? E se tudo o que fez até agora tivesse esgotado a sua missão neste planeta?
A verdade é que ao longo do tempo tudo o que fez trouxe soluções para aliviar todo o mal que os outros fizeram a "Gaia"... Lutou até lhe faltarem as forças. O aquecimento global agora não é uma miragem, é uma realidade... O fim dos combustiveis fósseis mais utilizados em todo o mundo é agora um facto e nas grandes cidades mundiais todos andam com máscaras.
Será que poderia ter feito mais alguma coisa?
Agora, ali sentada olhando as águas coloridas do rio onde outrora mergulhou, sente que não fez o suficiente e que mesmo assim deu tudo o que poderia dar. Neste momento nada mais pode fazer. O Armagedão aproxima-se e, se até agora ninguém o encarava como uma realidade, agora é tarde demais para não acreditar. Todas as politicas que têm surgido, todas as soluções milagrosas, todas as crenças sustentáveis, mostram-se agora fracassadas, sem sucesso, inúteis.

E se todos tivessemos pensado como ela um dia?

sós

Noites de frio são passadas na tristeza de um fogo posto
No vazio de uma companhia distante
Num por do sol sem ter ninguém em quem pensar

Estar só não é sinónimo de solidão…
É algo que as pessoas teimam em não entender.
Estar só pode ser uma questão de opção, de preferência ou até mesmo de decisão de vida. Estar só é muitas vezes sinónimo de estar sempre acompanhado, de ter tantas coisas para escolher que seria injusto ter alguém que teria de “nos” partilhar com um milhão de coisas que somos incapazes de abdicar.
Temos tantos sóis a aquecer-nos que não conseguimos apanhar a energia de todos. Não conseguimos ver todos os Por do Sol de cada um deles…
Temos de abdicar de uns para poder abraçar os outros…
Escolhemos estar acompanhados em vez de andarmos acompanhados…

Atitudes desalinhadas

E se de repente alguém te surpreendesse…
E se de um momento para o outro uma pessoa com quem convives há imenso tempo chegasse ao pé de ti e tomasse uma atitude desalinhada?
Como reagirias?!
Este é o meu mote… Para e penso muitas vezes em quais as atitudes mais desalinhadas em cada um. Sinceramente surpreendo-me com os meus pensamentos e suposições… e depois perco-me pensando nas reacções que teria com cada atitude.
Tenho-me divertido imenso a imaginar algumas atitudes, deixo-vos o convite para fazerem o mesmo….
Imaginem…

O Vento

O vento a bater nos cabelos, na face e nas roupas largas...

Foi esta a sensação que me assaltou o pensamento quando reflectia acerca da vida...

Se a alma é o sentimento será que retém os estímulos que sentimos do exterior?

Esse vento que me tocou, que passou por mim e me abalou...

Essa maravilhosa sensação que, quando fecho os olhos, me inunda e me confunde... essa recordação que quando e relembro.

São estes os momentos que quero guardar sempre comigo, aqueles que por muito que se repitam, nem sempre lhes damos atenção...

E, se de repente, deixássemos de poder sentir o vento bater-nos na face?

Pessoas às cores

Há dias estava a ter uma conversa com uma amigo meu e dei por mim a definir as pessoas pelas cores que eleas representam para mim. Foi então que começamos a ver que as pessoas medem-se pela quantidade de cores que podem transmitir.

Há pessoas que pautam por serem a duas cores, preto e branco... outras que representam uma erscala de cinza... mas existem as que são vermelhas, transmitem energia... outras são amarelas, sempre no mesmo tom... e depois temos agradáveis surpresas... temos pessoas que são um verdadeiro arco-iris, pessoas que mais parecem uma paleta de cores... Sobre essam podia escrever sem parar tantas são as suas actividades, motivações, sorrisos, palavras e sentimentos.

É realmente incrivel como captamos as cores de cada pessoa, é como se reflectissem a luz do sol nos diferentes espectros que a alma consegue filtrar...

Dada a infinidade de combinações de cores e tonalidades temos a diversidade de pessoas existentes neste mundo...

Se tu viesses ver-me

Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Florbela Espanca

Porque perguntas?

Sim.... é verdade que sou daquelas pessoas que das coisas mais simples faço grandes redacções e consigo complicar até a pureza das águas limpidas de um riacho a correr...
Talvez por complicar demasiado as coisas tenha tendência a não dar respostas simples, directas e irredutiveis...
Mas a veradde é que nem sempre as perguntas que me fazes são fáceis de responder-te.
Dou por mim a perguntar-me constantemente:
- Porque perguntas tanto?
Eu, como se não houvesse amanhã, respondo como sei, da forma que, no meu coração e na minha razão, me parece uma resposta simples...
Mas se perguntas tanto porque razão não pergunto eu também? Principalmente porque eu tenho muitas curiosidades a teu respeito. Acontece que de cada vez que te oiço perco-me nos meus e nos teus pensamentos, sem deixar espaço para me lembrar das minhas curiosidades.
Simplesmente porque quero deixar fluir os teus pensamentos e as tuas palavras sem filtros ou indicações, quero que as nossas conversas se orientem pelos caminhos dos nossos sentimentos...
Um dia ainda irei conseguir desfazer as minhas dúvidas e curiosidades. Até lá continua a perguntar...

O que penso quando te oiço

Quantas vezes estamos a falar com aquela pessoa especial e damos por nós a ter pensamentos egoistas?!
Será isso mau? Até que ponto conseguimos estar a ouvir essa pessoa e conseguimos focar toda a nossa atenção no conteúdo da conversa que ouvimos?
Não sei como acontece convosco. Comigo acontece frequentemente de estar a ouvir alguém e a perguntar-me:
- o que será leva esta pessoa a dizer isto?
- "ele" hoje está especialmente belo...
- onde terá "ele" comprado aquela camisa?

Ou então:
- Será que é agora que "ele" me vai dizer que quer partilhar muitos outros momentos comigo?
- Que vontade que eu tenho de "o" abraçar...

Na ultima conversa que tive com "ele" dei por mim a ter muitos destes pensamentos... e vou confessar que não sei se valeu a pena...
Depois de volvido algum tempo da nossa conversa dei por mim a rever as suas palavras e a reparar que existiram muitas entrelinhas que não soube aproveitar.
Agora culpo-me... talvez se tivesse reparado na altura agora não estaria com a dúvida que me assola corpo e mente.

Será que estás a pensar que eu não respondi porque não queria?!
Se pensas isso nada posso fazer agora para desfazer o mal entendido, o que espero é que um dia consigas ler um pouco destas palavras que escrevo e que compreendas que tudo não passam de mal entendidos...

tem uma noite feliz*